terça-feira, 13 de outubro de 2009

Gestão Ambiental





Mas o que é Gestão Ambiental?

“Constituição Federal - Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.”A gestão ambiental (GA) é uma prática muito recente, que vem ganhando espaço nas instituições públicas e privadas. Através dela é possível a mobilização das organizações para se adequar à promoção de um meio ambiente ecologicamente equilibrado. Seu objetivo é a busca de melhoria constante dos produtos, serviços e ambiente de trabalho, em toda organização, levando-se em conta o fator ambiental. Atualmente ela começa a ser encarada como um assunto estratégico, porque além de estimular a qualidade ambiental também possibilita a redução de custos diretos (redução de desperdícios com água, energia e matérias-primas) e indiretos (por exemplo, indenizações por danos ambientais).“Os termos administração, gestão do meio ambiente, ou simplesmente gestão ambiental serão aqui entendidos como as diretrizes e as atividades administrativas e operacionais, tais como, planejamento, direção, controle, alocação de recursos e outras realizadas com o objetivo de obter efeitos positivos sobre o meio ambiente, quer reduzindo ou eliminando os danos ou problemas causados pelas ações humanas, quer evitando que eles surjam.”

(No caso do setor público, a Gestão Ambiental apresenta algumas características diferenciadas. O governo tem papel fundamental na consolidação do desenvolvimento sustentável, porque ele é o responsável pelo estabelecimento das leis e normas que estabelecem os critérios ambientais que devem ser seguidos por todos, em especial o setor privado que, em seus processos de produção de bens e serviços, se utiliza dos recursos naturais e produz resíduos poluentes. Por isso mesmo, além de definir as leis e fiscalizar seu cumprimento, o poder público precisa ter uma atitude coerente, responsabilizando-se também por ajustar seu comportamento ao princípio da sustentabilidade, tornando-se exemplo de mudança de padrões de consumo e produção, adequando suas ações à ética socioambiental.





O ser humano precisa desenvolver um comportamento ético com relação à natureza, adotando modelos de desenvolvimento sustentável. Nenhum ser vivo existe por acaso. Os conceitos de útil e nocivo, baseados unicamente nos interesses do ser humano, fazem com que a criança cresça achando que ela pode matar ou destruir tudo aquilo que ela passa a considerar não útil ao seu próprio interesse. No ciclo da cadeia da vida, todos os seres vivos são úteis à seu modo. Cada ser vivo é necessário para a continuidade da vida na terra e, assim, deve ser compreendido e respeitado. A questão ambiental envolve o ambiente em todos os seus aspectos. Tratá-la implica tratar toda a complexidade da ação humana; por isso é um tema transversal, interdisciplinar, e só se consolida quando tratada como um todo, pois afeta e são afetadas diversas áreas: educação, saúde, saneamento, agricultura, transportes, etc. A chave da conservação ambiental não é o assistencialismo preservacionista. A natureza não pode ser tratada como uma parceira inerte e passiva, como uma peça de museu, protegida e imune à ação do tempo e dos seres humanos. A natureza é dinâmica e reativa, que merece ser tratada como uma força viva e dadivosa, uma parceira. Sempre disponível, mas sem perder a noção de seus limites. O ser humano precisa perceber que é uma das espécies da natureza e que depende da natureza para sobreviver. A harmonia é um conceito dinâmico e, não, estático. Se bem percebermos, existe harmonia nos movimentos, nas contínuas transformações. Todo movimento, todo crescimento, toda transformação, em princípio, caminha para um estado de equilíbrio. O impulso de sobrevivência que leva um animal a matar outro favorece a manutenção desse equilíbrio na natureza. Os animais predadores matam para se alimentar ou se defender. Quanto aos fenômenos naturais, entende-se como um processo que está em contínua transformação, na busca incessante do equilíbrio. O interesse mundial pela Educação Ambiental decorre da constatação de que o avanço tecnológico tem sido associado, historicamente, à degradação do meio ambiente. É possível verificar que o desenvolvimento das nações modernas tem ocorrido em detrimento à conservação ambiental. Para planejar nossas ações é necessário associar princípios de Economia e Ecologia, duas ciências, que cuidam, em última análise, da “organização da casa”. Se não houver disciplina e racionalização no uso dos recursos naturais, solo e água, que consistem nos bens de produção, seja nos espaços urbanos ou rurais, como se poderá produzir bem, conservando os recursos naturais? A Educação Ambiental tenta resgatar a visão holística e a participação dos cidadãos na solução dos problemas ambientais, harmonizando as ações humanas em relação à sua própria espécie e aos demais seres vivos do planeta, bem como ao conjunto de fatores que compõem o ambiente.






Responsabilidade Social das Empresas

















A Responsabilidade Social em uma corporação representa o compromisso contínuo da empresa com seu comportamento ético e com o desenvolvimento econômico, promovendo ao mesmo tempo a melhoria da qualidade de vida de sua força de trabalho e de suas famílias, da comunidade local e da sociedade como um todo, sendo hoje um fator tão importante para as empresas como a qualidade do produto ou do serviço, a competitividade nos preços, marca comercialmente forte etc. Estudos mostram que atualmente mais de 80% dos consumidores preferem marcas e produtos envolvidos em algum tipo de ação ambiental.
A Responsabilidade Social é uma forma de conduzir os negócios da empresa de tal maneira que a torna parceira e co-responsável pelo desenvolvimento social. A empresa socialmente responsável é aquela que possui a capacidade de ouvir os interesses das diferentes partes (acionistas, funcionários, prestadores de serviço, fornecedores, consumidores, comunidade, governo e meio-ambiente) e conseguir incorporá-los no planejamento de suas atividades, buscando atender às demandas de todos e não apenas dos acionistas ou proprietários.
A atuação baseada em princípios éticos elevados e a busca de qualidade nas relações são manifestações da responsabilidade social empresarial. Numa época em que os negócios não podem mais se dar em segredo absoluto, a transparência passou ser a alma do negócio: tornou-se um fator de legitimidade social e um importante atributo positivo para a imagem pública e reputação das empresas. Empresas socialmente responsáveis estão melhor preparadas para assegurar a sustentabilidade a longo prazo dos negócios, por estarem sincronizadas com as novas dinâmicas que afetam a sociedade e o mundo empresarial.
As enormes carências e desigualdades sociais existentes em nosso país dão à responsabilidade social empresarial relevância ainda maior. A sociedade brasileira espera que as empresas cumpram um novo papel no processo de desenvolvimento: sejam agentes de uma nova cultura, sejam atores de mudança social, sejam construtores de uma sociedade melhor.
A empresa é ambientalmente responsável quando vai além da obrigação de respeitar as leis, pagar impostos e observar as condições adequadas de segurança e saúde para os trabalhadores, e faz isso por acreditar que assim será uma empresa melhor e estará contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa, agregando valor à imagem da empresa.
As transformações sócio-econômicas dos últimos 20 anos têm afetado profundamente o comportamento de empresas até então acostumadas à pura e exclusiva maximização do lucro. Se por um lado o setor privado tem cada vez mais lugar de destaque na criação de riqueza; por outro lado, é bem sabido que com grande poder, vem grande responsabilidade. Em função da capacidade criativa já existente, e dos recursos financeiros e humanos já disponíveis, empresas têm uma intrínseca responsabilidade social e ambiental.
A responsabilidade social e ambiental nos negócios é um conceito que se aplica a toda a cadeia produtiva. Não somente o produto final deve ser avaliado por fatores ambientais ou sociais, mas o conceito é de interesse comum e, portanto, deve ser difundido ao longo de todo e qualquer processo produtivo. Assim como consumidores, empresas também são responsáveis por seus fornecedores e devem fazer valer seus códigos de ética aos produtos e serviços usados ao longo de seus processos produtivos.
Responsabilidade social anda de mãos dadas com o conceito de desenvolvimento sustentável. Uma atitude responsável em relação ao ambiente e à sociedade, não só garante a não escassez de recursos, mas também amplia o conceito a uma escala mais ampla. O desenvolvimento sustentável não só se refere ao ambiente, mas por via do fortalecimento de parcerias duráveis, promove a imagem da empresa como um todo e por fim leva ao crescimento orientado. Uma postura sustentável é por natureza preventiva e possibilita a prevenção de riscos futuros, como impactos ambientais ou processos judiciais.
A globalização traz consigo demandas por transparência. Não mais nos bastam mais os livros contábeis. Empresas são gradualmente obrigadas a divulgar seu desempenho social e ambiental, os impactos de suas atividades e as medidas tomadas para prevenção ou compensação de acidentes. Nesse sentido, empresas serão obrigadas a publicar relatórios anuais, onde seu desempenho é aferido nas mais diferentes modalidades possíveis. Muitas empresas já o fazem em caráter voluntário, mas muitos prevêem que relatórios sócio-ambientais serão compulsórios num futuro próximo.







O QUE AS EMPRESAS PODEM FAZER PARA DIMINUIREM O IMPACTO AMBIENTAL.



















1) Transporte- escolher usar a internet e o telefone e evitar reuniões físicas que demandam transporte. Se todos possuírem computador e banda larga dê preferência a vídeo conferência, que pode ser efetivas como presenciais. Usando menos o carro, evitando deslocamentos desnecessários. O objetivo é usando menos o carro contribui para a diminuição da poluição ambiental, também evita participar e contribuir para engarrafamentos na cidade poupa o estresse, economiza dinheiro, diminui os riscos de assaltos.







2) Adotar o plantio de arvores, ou ajudar ONGS serias que estão envolvidas com a recuperação do meio ambiente.








3) Sempre dar preferências a fornecedores que demonstrem política ambiental.

4) Ar-Condicionado - nem sempre faz calor suficiente para ser preciso ligar o ar-condicionado. Na maioria das vezes, basta abrirmos janelas e portas ou ligar o ventilador para manter o ambiente refrescado, gastando 90% menos energia. E mesmo quando é preciso ligar o ar, a opção é por combinar seu uso com o ventilador, regulando o ar-condicionado para o mínimo. Além disso, uma hora antes do final do expediente, o ar é desligado, o que equivale a quase um mês de economia no final do ano, além disso, no final do expediente, a temperatura já anda mais amena. Também pode ser adotada a manutenção periódica na limpeza dos filtros e, caso seja necessário algum reparo no sistema de refrigeração, exige empresas de manutenção que recuperem o gás, e recusa qualquer possibilidade de descarte ainda que acidental dos gases de refrigeração para a atmosfera.



5) Iluminação – em vez de acender luzes, pode se optar por abrir as cortinas, durante o dia. Em vez de lâmpadas incandescentes, que consomem mais, trocar por lâmpadas fluorescentes e de baixo consumo. Lâmpadas fluorescentes gastam 60% menos energia que uma incandescente. Ao adquirir uma nova lâmpada, nos casos de queima, devolve ao comerciante a lâmpada queimada para que encaminhe para o descarte adequado.











6) Computadores – Optar por substituir os computadores tradicionais por laptops, cujas telas de LCD são mais econômicas, além de ocupar menos espaço na mesa e estão ficando cada vez mais baratos. Para carregar ou partilhar arquivos, em vez de gastar com CDs e DVDs, tem escolhido o uso do pen drive.


7) Água - em vez de copos descartáveis para café, chá ou água, adotar canecas permanentes com a finalidade de reduzir o consumo e evitar o impacto ambiental negativo do descarte indevido e excessivo de copos descartáveis. Pela manhã, as garrafas térmicas são cheias de água gelada, evitando o abre-fecha de geladeira toda vez que alguém quer beber água.









8) Pilhas e baterias – em vez de pilhas comuns, se opta por pilhas recarregáveis que, apesar de serem mais caras, se tornam mais vantajosas à médio e longo prazos, além de serem mais potentes e durarem mais. Evita trocar de celular a cada novidade oferecida pelo mercado, se o celular antigo continua funcionando bem. E quando o problema é a bateria, não jogamos no lixo, mas reservamos junto com pilhas recarregáveis para entregar em postos de coleta apropriados.






9) Coleta Seletiva - ainda que no bairro não esteja instalado a coleta seletiva, pode se realizar a separação do seu material inservível que é doado para pessoas carentes da comunidade. Cobrar aos órgãos competentes para solucionar o problema.

10) Esgoto- Ter a iniciativa de instalar um sistema de tratamento de esgoto
Trata-se do SANEFIBRA, um sistema aeróbico e anaeróbico de tratamento de esgotos que remove cerca de noventa por cento do DBO (demanda bioquímica de oxigênio).












11) Diminuir e usar conscientemente a impressão de papeis, Testes indicaram que o uso do papel pode significar até 80% do total do impacto sobre o aquecimento global, enquanto que o uso de energia e cartuchos representa entre 6% e 8%.





A responsabilidade ambiental é um tema de extrema importância no atual ambiente organizacional. Sendo assim, é necessário que as empresas discutam as atividades que vêm desenvolvendo nesta área, bem como conheçam os objetivos dos seus públicos estratégicos no que se refere a este assunto.
Ao pesquisar sobre essa temática verifica-se que o seu conceito ainda não está consolidado, ou seja, ele pode ser considerado como um enunciado em construção, tendo em vista as várias interpretações. Pode-se afirmar, todavia, que representa uma nova concepção de empresa e de seu papel na sociedade.
Pensar de forma planejada e estratégica a responsabilidade ambiental é fator fundamental para as empresas que buscam um retorno institucional a partir das suas práticas sociais. Sendo assim, o conhecimento da percepção dos funcionários sobre a questão direciona as atividades sócias ambientais da empresa são de extrema importância.


Todos eles Agradecem a sua preocupação





























































Turma Administração de Empresas 2° Semestre- Universidade Anhanguera